Alerta de pesquisadores mostra que diretor do DER fala besteiras e dificilmente a cabeceira da ponte será recuperada

Pelo jeito o DER só começará a levar a situação a sério depois que a água levar um caminhão. E o Camargo ainda vai dizer: eu avisei

Deputado Camargo é criticado, sendo chamado de ‘oportunista’, porque estaria tentando se promover com a desgraça de quem precisa utilizar a ponte sobre o rio Jamari, em Alto Paraíso

Pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) entraram em contato com o blog e explicaram à equipe do Entrelinhas que o diretor-geral do DER não conseguirá resolver de maneira fácil o problema das rachaduras no asfalto localizado na cabeceira da ponte sobre o rio Jamari, na RO-459, em Alto Paraíso.

Em um vídeo, o diretor explica que a equipe do DER já está tomando as providências, e a primeira será consertar as rachaduras. Ele também afirma que outras medidas estão sendo estudadas. Mas os pesquisadores alertaram para o fato de que não adianta tapar as rachaduras, porque a água não estaria infiltrando por cima, e sim por baixo.

A foto principal mostra a cruva do rio. A foto acima mostra a cabeceira da ponte, em um ponto onde o DER deixou o Jamari mais estreito. Veja na imagem o tipo de material usado pelo DER para o aterro da cabeceira da ponte

A parte da cabeceira onde o asfalto apresenta rachaduras é área de amortização da água, de acordo com os pesquisadores. As avaliações deles envolvem Geomorfologia e hidrografia. Em Português claro, a cabeceira foi feita onde o rio Jamari faz uma curva, que não é muito acentuada, senão a água já teria levado aquele trecho da pista.

A equipe do blog, após ouvir a explicação, não consegue acreditar que o DER tenha colocado um engenheiro experiente para acompanhar a obra. Fotos colhidas pelos pesquisadores da Unir a partir de imagens da Rede Amazônica de Televisão mostram que o DER avançou com a cabeceira da ponte para cima do rio, enquanto deveria ter recuado, para evitar a força da água.

Teria sido um erro de projeto, pois a ponte ficou curta. A estrutura da ponte, feita pela empresa que venceu a licitação, não apresenta problemas. O erro foi do DER. A ponte antiga, que ligava Alto Paraíso a Ariquemes, foi levada pela água há cinco anos, em uma cheia do rio Jamari. O problema da engenharia se repetiu na ponte nova, pois avançaram com a cabeceira sobre o rio.

A ponte antiga foi levada pelo rio há cinco anos, mostrando que a força do Jamari não é brincadeira. Veja o problema na cabeceira da ponte antiga. Na nova a situação se repetiu, porque no DER há gente que não conhece a história dos rios da região

A ponte nova ficou posicionada em transversal, em uma curva menos acentuada do Jamari. Aparentemente reduziram o tamanho da ponte, enquanto deveriam ter aumentado o vão. Também aumentaram o tamanho das cabeceiras, criando um represamento de água, enquanto deveriam ter construído uma vazante.

A foto mais fechada mostra a construção da ponte. É possível ver melhor a curva do rio. O DER criou uma espécie de barreira, onde a água bate, se infiltra e causa erosão. Não adianta colocar piche no asfalto, porque o problema é mais embaixo. Outra situação é que rios em Rondônia ainda são considerados novos, e não têm o leito definido. Assim, a cabeceira deveria estar localizada bem mais distante do Jamari.

Essas fotos foram apresentadas ao Entrelinhas por pesquisadores da Unir a partir de imagens que pertencem à Rede Globo de Televisão. O objetivo é alertar o governador para a situação.

Oportunista

Enquanto isso o deputado Delegado Camargo (Republicanos) foi chamado de oportunista, porque teria usado de suposta ironia para falar do problema da ponte. Ele chega a dizer em vídeo no Instagram que “parece mentira de primeiro de abril, mas não é”. Muitos entendem que aparentemente é como se ele estivesse brincando com o sofrimento de quem precisa passar pelo local.

Nesse vídeo, Camargo fala que a operação tapa buracos acontece por indicação dele

Camargo estava até quieto por esses dias, mas foi só acontecer o prenúncio de uma tragédia que ele apareceu. Em outro vídeo mais antigo em seu perfil no Instagram ele fala de uma operação tapa buracos que aconteceu entre a ponte na R0-459 e Alto Paraíso, feita pelo DER. Ele alega que a obra acontecia por indicação dele e afirma que estava fiscalizando. Se ele falou a verdade, por que não fiscalizou a construção da cabeceira da ponte, bem pertinho de onde os buracos eram tapados? Ou talvez ele apenas não tenha fiscalizado direito.

Estranhamente, o ex-vereador Rafael é o Fera não falou nada sobre a ponte. Isso teria uma explicação. Ele teria sido procurado no final de semana pelo diretor geral do Detran, Léo Moraes, e teria sido chamado para o grupo do governador. Segundo o que circula nos bastidores políticos, seria por isso que ele está quietinho em relação à ponte.

Circula, ainda, que a proposta para Fera se aliar ao governador terá que ser melhor do que o suposto trato que ele tem como o deputado Camargo. Edvaldo Carlos Pereira, pai do Fera, está nomeado no gabinete de Camargo, com salário de R$ 6.355,01, e de acordo com o que circula em grupo de WhatsApp, não cumpre expediente. Ganha sem trabalhar o tanto que deveria, segundo dizem.

Não se sabe se Camargo manterá o emprego de Fera pai, se o vereador cassado for para o lado do governador. De acordo com o que circula nos bastidores políticos, terá que ser oferecido pelo menos dois cargos de R$ 6 mil para Fera filho.

Por estar quieto, aparentemente Fera poderá romper o acordo com o deputado Camargo

Deputado Camargo é criticado, sendo chamado de ‘oportunista’, porque estaria tentando se promover com a desgraça de quem precisa utilizar a ponte sobre o rio Jamari, em Alto Paraíso

Pesquisadores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) entraram em contato com o blog e explicaram à equipe do Entrelinhas que o diretor-geral do DER não conseguirá resolver de maneira fácil o problema das rachaduras no asfalto localizado na cabeceira da ponte sobre o rio Jamari, na RO-459, em Alto Paraíso.

Em um vídeo, o diretor explica que a equipe do DER já está tomando as providências, e a primeira será consertar as rachaduras. Ele também afirma que outras medidas estão sendo estudadas. Mas os pesquisadores alertaram para o fato de que não adianta tapar as rachaduras, porque a água não estaria infiltrando por cima, e sim por baixo.

A foto principal mostra a cruva do rio. A foto acima mostra a cabeceira da ponte, em um ponto onde o DER deixou o Jamari mais estreito. Veja na imagem o tipo de material usado pelo DER para o aterro da cabeceira da ponte

A parte da cabeceira onde o asfalto apresenta rachaduras é área de amortização da água, de acordo com os pesquisadores. As avaliações deles envolvem Geomorfologia e hidrografia. Em Português claro, a cabeceira foi feita onde o rio Jamari faz uma curva, que não é muito acentuada, senão a água já teria levado aquele trecho da pista.

A equipe do blog, após ouvir a explicação, não consegue acreditar que o DER tenha colocado um engenheiro experiente para acompanhar a obra. Fotos colhidas pelos pesquisadores da Unir a partir de imagens da Rede Amazônica de Televisão mostram que o DER avançou com a cabeceira da ponte para cima do rio, enquanto deveria ter recuado, para evitar a força da água.

Teria sido um erro de projeto, pois a ponte ficou curta. A estrutura da ponte, feita pela empresa que venceu a licitação, não apresenta problemas. O erro foi do DER. A ponte antiga, que ligava Alto Paraíso a Ariquemes, foi levada pela água há cinco anos, em uma cheia do rio Jamari. O problema da engenharia se repetiu na ponte nova, pois avançaram com a cabeceira sobre o rio.

A ponte antiga foi levada pelo rio há cinco anos, mostrando que a força do Jamari não é brincadeira. Veja o problema na cabeceira da ponte antiga. Na nova a situação se repetiu, porque no DER há gente que não conhece a história dos rios da região

A ponte nova ficou posicionada em transversal, em uma curva menos acentuada do Jamari. Aparentemente reduziram o tamanho da ponte, enquanto deveriam ter aumentado o vão. Também aumentaram o tamanho das cabeceiras, criando um represamento de água, enquanto deveriam ter construído uma vazante.

A foto mais fechada mostra a construção da ponte. É possível ver melhor a curva do rio. O DER criou uma espécie de barreira, onde a água bate, se infiltra e causa erosão. Não adianta colocar piche no asfalto, porque o problema é mais embaixo. Outra situação é que rios em Rondônia ainda são considerados novos, e não têm o leito definido. Assim, a cabeceira deveria estar localizada bem mais distante do Jamari.

Essas fotos foram apresentadas ao Entrelinhas por pesquisadores da Unir a partir de imagens que pertencem à Rede Globo de Televisão. O objetivo é alertar o governador para a situação.

Oportunista

Enquanto isso o deputado Delegado Camargo (Republicanos) foi chamado de oportunista, porque teria usado de suposta ironia para falar do problema da ponte. Ele chega a dizer em vídeo no Instagram que “parece mentira de primeiro de abril, mas não é”. Muitos entendem que aparentemente é como se ele estivesse brincando com o sofrimento de quem precisa passar pelo local.

Nesse vídeo, Camargo fala que a operação tapa buracos acontece por indicação dele

Camargo estava até quieto por esses dias, mas foi só acontecer o prenúncio de uma tragédia que ele apareceu. Em outro vídeo mais antigo em seu perfil no Instagram ele fala de uma operação tapa buracos que aconteceu entre a ponte na R0-459 e Alto Paraíso, feita pelo DER. Ele alega que a obra acontecia por indicação dele e afirma que estava fiscalizando. Se ele falou a verdade, por que não fiscalizou a construção da cabeceira da ponte, bem pertinho de onde os buracos eram tapados? Ou talvez ele apenas não tenha fiscalizado direito.

Estranhamente, o ex-vereador Rafael é o Fera não falou nada sobre a ponte. Isso teria uma explicação. Ele teria sido procurado no final de semana pelo diretor geral do Detran, Léo Moraes, e teria sido chamado para o grupo do governador. Segundo o que circula nos bastidores políticos, seria por isso que ele está quietinho em relação à ponte.

Circula, ainda, que a proposta para Fera se aliar ao governador terá que ser melhor do que o suposto trato que ele tem como o deputado Camargo. Edvaldo Carlos Pereira, pai do Fera, está nomeado no gabinete de Camargo, com salário de R$ 6.355,01, e de acordo com o que circula em grupo de WhatsApp, não cumpre expediente. Ganha sem trabalhar o tanto que deveria, segundo dizem.

Não se sabe se Camargo manterá o emprego de Fera pai, se o vereador cassado for para o lado do governador. De acordo com o que circula nos bastidores políticos, terá que ser oferecido pelo menos dois cargos de R$ 6 mil para Fera filho.

Por estar quieto, aparentemente Fera poderá romper o acordo com o deputado Camargo
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